Empresas brasileiras preferem o pilar S ao pilar E quando o assunto é investir em ESG

A inovação social tem sido o motor de uma revolução silenciosa, nos ajudando a traçar novos caminhos para a construção de uma sociedade cada vez mais justa e inclusiva.

Uma pesquisa realizada pela consultoria ManpowerGroup revelou que entre os três pilares do ESG, o fator social é prioridade para 42% das empresas brasileiras ouvidas. O pilar ambiental (E) ficou como a segunda prioridade e governança corporativa em terceiro lugar.

O levantamento apurou ainda os principais motivadores para companhias nacionais seguirem os princípios do ESG: 42% o fazem por conta da exigência legal; 39% em razão dos valores e ideais da organização e 33% pela vantagem competitiva.

Há uma tendência do investidor em promover investimentos sustentáveis e em observar atentamente as empresas com políticas mais inclusivas, pois ele deseja contribuir com avanços por diversidade, equidade, inclusão e meio ambiente de forma a tornar o planeta um lugar melhor.

Esse cenário foi comprovado em uma pesquisa recente realizada pela Delloite que identificou: 47% de empresas de venture capital têm solicitado mais informações ESG das empresas brasileiras nos últimos 12 meses. Em 2020 eram 41% e, em 2018, 36%.

E analisando alguns dados é possível compreender a importância dessa decisão: mulheres representam 51,8% da população brasileira, mas apenas 37,4% dos cargos gerenciais e 13,6% dos conselhos de administração são ocupados por elas (IBGE, 2022). Embora os pretos e pardos componham 56,1% dos brasileiros, ocupam apenas 37,4% das vagas gerenciais e 28,8% dos conselhos (IBGE, 2022). E apenas 0,5% dos executivos das empresas são pessoas com deficiência (Ethos, 2020).

O Anexo ASG, documento proposto pela B3 e aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários que busca incentivar a diversidade de gênero e a presença de grupos sub-representados em cargos de alta liderança pelas companhias listadas, deve colaborar para alterar esse quadro. Embora ele não estabeleça a obrigatoriedade de as empresas adotarem integrantes de grupos diversos nos conselhos, elas terão de se justificar publicamente sobre essa questão.

Além disso, a partir de 1º de janeiro de 2026, uma resolução anunciada pela CVM há algumas semanas também terá impactos de longo alcance nos relatórios corporativos que deverão conter métricas quantitativas para o mercado de ESG, simplificando a comparação de dados e de indicadores de diferentes empresas que atuam em um mesmo setor. Essa medida ajudará os investidores no processo de tomada de decisões a partir do emprego de critérios mais transparentes.

Portanto, não é sem razão que o pilar S seja o principal motivador das iniciativas do LISSoftex, plataforma de inovação social e investimento combinado da Softex, cujos projetos realizados ao longo dos últimos 26 anos já impactaram mais de 5 milhões de pessoas.

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